quinta-feira, 26 de abril de 2012







Capítulo XII: Recrutando  reféns (Tiago)





_ Vamos morrer – disse Ethan de dentro da armadura, ao meu lado.
Nós havíamos pegado a armadura de dois sentinelas que estavam fazendo a guarda um pouco afastados do acampamento e agora estávamos prestes a fazer a coisa mais maluca possível: nos infiltrar.
_ Para onde? – perguntei.
_ Aquele galpão à esquerda tem os galões de gasolina – disse ele apontando.  Aquele é dos reféns – apontou para outro – e aquele tem um caminhão.
_ Teremos quanto tempo?
_ Esteja pronto em 5 min.
Eu concordei e nos separamos. À minha volta, vários monstros andavam pra lá e pra cá, carregando caixas, afiando lâminas, treinando e outras coisas.
Uma coisa me chamou atenção. Os humanos que estavam trabalhando não pareciam serem normais. Pareciam estarem sendo controlados.
Enquanto observava, vários deles carregaram diferentes caminhões com caixas, que pelo que pude ver, tinham várias espadas e armaduras. Assim que terminaram, entraram no espaço que sobrou e partiram em um comboio de cinco caminhões.
Lá dentro outros monstros e guerreiros inimigos conversavam. Decidi tentar descobrir o que estava acontecendo e fui na direção deles. Assim que me aproximei, vi que estavam conversando em grego antigo, uma língua que eu não dominava tão bem.
Com o que entendi, eles disseram que estavam atrasados em mandar as mercadorias. E que eles deviam levantar acampamento em no máximo dois dias. Eu teria ficado mais, porém me lembrei do plano e de como o tempo era curto. Então fui à cabana dos reféns.
Assim que estava saindo do lugar, um dos guerreiros me chamou.
_ Ei novato – ele veio em minha direção – vá à cabana quatro e chame o Rickie. Preciso falar com ele. Sabe onde fica a cabana quatro não é novato?
_ N ... não senhor.
_ É claro que não sabe, só trazem os novatos até esse acampamento. É a cabana do lado da cozinha, e vá rápido.
_ Sim senhor.
Isso iria só me atrasar, mas eu não podia deixar de lado. Caso o fizesse, eles iriam suspeitar e iriam atrás de mim, estragando totalmente o plano. Me apressei indo em direção a cozinha, que ficava do outro lado do acampamento. Enquanto ia, vi Ethan saindo de um dos galpões e indo em direção a outro. Era melhor me apressar mais ainda.
Cheguei à cabana quatro, que parecia deserta a não ser pela presença de uma pessoa, e assim que entrei, disse que estavam chamando o Rickie.
Fiquei sozinho naquela cabana e tive uma ideia. Em cima de uma mesa, vários papéis e mapas estavam abertos. Resolvi dar uma olhada.
Em uma pasta havia o nome de várias pessoas e diferentes endereços. Um deles era o endereço de minha casa, com o nome e uma foto minha e da minha mãe. Ao lado dos nomes, lia-se “capturada e em nosso poder”. Assim que li aquilo, minhas esperanças de encontrar minha mãe aumentaram, então decidi ir até o local dos reféns, antes que Ethan aparecesse lá.
O lugar onde eles estavam era um pouco afastados do centro do acampamento. Na porta, havia somente dois guardas.
_ Olá – estávamos falando em dinamarquês, mas preferi escrever em português – vim aqui para a troca de turnos.
_ Que demora – o guarda da direita disse – estou cansado e com fome, você deveria ter vindo aqui mais cedo.
_ É que eu sou novato então não sei muito das coisas. – eu respondi – Nem sei onde eu ia ficar ou o que ia fazer. Eles nunca dizem aos novatos
_ E enviam alguém totalmente despreparado. - o guarda da direita disse- Venha vou lhe mostrar o que tem aqui.
Ele usou uma chave que estava pendurada num cordão em seu pescoço para abrir a porta e soltar as correntes. Ele entrou seguido pelo outro guarda. Os dois ficaram de costas para mim. Aproveitei isso, e assim que os dois entraram, bati na cabeça dos dois, fazendo-os desmaiarem.
Derruba-los foi mais fácil do que pensei. Mas o que foi difícil foi acalmar cerca de vinte pessoas que estavam dentro do galpão.
Estavam amarradas, de boca tampada com lenços. Dava para ver o medo nos olhos de alguns, evidentemente os mortais, e uma estremas raiva nos olhos de outros, os semideuses.
_ Calma pessoal, sou eu, Thiago Graeves, filho da Célia Graeves, do acampamento de Bronderslev. Vim aqui para salvá-los.
Comecei o difícil trabalho de abrir as algemas e tirar os panos que cobriam a boca de todos. Muitos dos que estavam lá eu conhecia só de vista. Deu pra reconhecer umas dez pessoas. Pais e filhos, ou somente alguns que estavam sozinhos, que eu sabia que não tinham pais. Acabei lembrando de minha mãe, que pelo que parecia, não estava lá.
_ Você esta sozinho? – perguntou uma menina enquanto se levantava, com o nome de Lisa, eu acho.
_ Não – respondi virando para ela – Há cerca de cinquenta ou sessenta elfos espalhados ao redor do acampamento, esperando para atacar. Enquanto isso, um amigo meu está colocando explosivos em alguns locais e também está procurando um carro. São bastante monstro mas...
Ouvi uma batida na porta. Puxei minha espada e preparei meu escudo enquanto virava para a porta. Meu coração disparou. Ao meu lado, os outros haviam pegado as armas dos guardas que estavam desacordados e estavam prontos para lutar com quem quer que fosse.
_ Thiago – era a voz de Ethan – está ai?
_ Ethan seu... – abaixei as armas e sinalizei para que os outros fizessem o mesmo. Abri a porta e me deparei com Ethan – Você está...
_ Quieto! – ele entrou me empurrando enquanto examinava os outros - Pensei que haveriam mais – ele se virou para mim – e sua mãe?
Sinalizei que não para ele. Ele disse uma praga em dinamarquês e se virou para os outros:
_ Meu nome é Ethan. Faço parte do mesmo acampamento do Thiago. Vocês sabem onde uma mulher chamada Célia está?
_ Ela foi levada junto com outros ontem – respondeu Lisa – sinto muito.
_ Droga! De qualquer modo, temos que continuar com o plano, então escutem bem, pois só vou dizer isso uma vez. Tem cerca de sessenta elfos preparados para atacar e também tem três barracões que eu coloquei explosivos. Eu irei explodi-los, dando inicio a uma chuva de flechas dos elfos. Então atacaremos. Ai vocês entram, e atacam junto.
_ Mas como vamos lutar com poucas armas? – disse um menino atrás de Lisa.
_ Ah, já ia me esquecendo – ele pegou uma bolsa que trazia e abriu ela no chão. Dentro havia espadas e arcos o suficiente para todos ali dentro. - achei isso dentro de um dos galpões. Achei que seria necessário.
_ Isso e bom – eu disse me levantando – Agora que vocês tem armas e já sabem do plano, nós iremos voltar para os elfos agora. Tenham sorte e que Tyr guie suas espadas.
_ O mesmo a você garoto!





Vamos à luta (Tiago)




Sair do acampamento sem que ninguém visse foi bem fácil, já que o acampamento parecia ter menos inimigos circulando. Os elfos estavam preparados, e como sempre já estavam a nossa espera.
_ Fingor – eu chamei – já avisei eles, podemos começar. Mas antes eu quero falar uma coisa que eu descobri.
Disse a ele o que ouvi da conversa dos inimigos e sobre os caminhões que saíram do acampamento.
_ Nós vimos os cinco caminhões saindo, não fizemos nada contra eles pois se fizéssemos nossa presença poderia ter sido notada facilmente.
_ E isso não seria nada bom. Mas o que eu não entendi é como os monstros não nos perceberam pelo cheiro, ou alguma coisa assim.
_ É que nossa magia não deixa que eles nos notem. Assim podemos cercar o acampamento, sem eles perceberem.
_ Isso é incrível. Então vocês podem ...
_ O papo está ótimo – interrompeu Peter – mas nós temos uma invasão para começar e eu estou ansioso para que comece logo.
_ Filhos de Tyr – disse fingor revirando os olhos – são sempre assim. Vamos começar.
Ele pegou o celular, discou e disse apenas “pronto” e desligou novamente.
_ Arqueiros, não desperdicem flechas. Matem o máximo possível. Ethan, pode explodir os galpões.
Assim que Fingor disse isso, Ethan pegou o detonador e apertou o botão. Assim que apertou, três dos sete galpões do acampamento explodiram, lançando pedaços de madeira pelo ar.
_ Arqueiros, ATAQUEM! – ao comando de fingor, uma saraivada de flechas foi disparada.
Lá embaixo, os monstros desordenados e com medo corriam pra lá e para cá. Assim que as flechas chegaram, vários monstros viraram um amontoado de neve, ou então de poeira dourada.
_ Avançar!
Atacamos. Enquanto o outro grupo descia do outro lado do acampamento, os prisioneiros saíram do galpão e atacaram juntos. Desorientados, vários monstros foram rapidamente mortos. Porém, como eram mais de uma centena, ainda havia muitos.


Os guerreiros se recuperaram rapidamente do susto inicial e começaram o contra-ataque. Um deles me atacou com a espada de cima para baixo, direto na minha cabeça. Defendi e joguei a espada dele longe. Não o matei, mas lhe dei uma boa pancada com a minha soqueira. Pancada suficientemente forte para desacordar qualquer um.
Ethan estava cuidando dos Fenris, junto com Peter. Cada ataque do martelo dele era um monstro que voava.
Os elfos também lutavam muito bem. Moviam-se silenciosamente, sem esboçar qualquer reação, derrotando qualquer coisa que estavam em seu caminho, com no máximo um ou dois golpes de suas adagas.
As pessoas mortais tentavam se afastar da luta sendo protegidas, de qualquer um que tentasse matá-los, pelos elfos.
Por alguns segundos, vi que havia me adiantado demais e que estava sozinho entre os inimigos. Alguns monstros estavam me cercando. Mas Peter logo apareceu para me ajudar.
_ oi – ele disse, ficando de costas para mim enquanto carregava – precisa de ajuda?
_ E você, precisa?
Nós dois rimos mas a situação estava feia para nós dois. À nossa volta, uns quinze fenris e uns dez esqueletos nos cercaram. Eles estavam prestes a atacar, quando o ronco de um motor chamou a atenção de todos. Ethan passou atropelando metade dos monstros que estavam nos cercando com uma Dodge Ram preta.
Assim que passou pelos monstros, ele foi em direção ao portão do acampamento em alta velocidade, e em segundos ele sumiu. Mas eu devia me preocupar com isso depois. Os monstros que não foram atropelados estavam com mais raiva do que nunca e atacaram todos de uma vez.
Mas eu também estava com mais raiva do que nunca. Em segundos, e um atrás do outro, eles foram sendo destruídos. Em segundos, aqueles que haviam nos cercado já estavam mortos. Mas eu queria lutar mais. Fui atrás de outros, derrotando todos os que apareciam na minha frente. Alguns tentavam fugir assim que viram o que eu estava fazendo, mas eu os seguia e destruía todos.
Peter tentava me chamar e sempre que tentava me alcançar, acabava lutando com algum monstro, o que nos distanciava mais.
Estava com raiva e preocupado. Porque Ethan havia ido embora? Será que nos traiu? Não! Isso é bobagem, ele nunca faria isso, talvez tivesse uma boa razão para isso.
Na minha frente, a alguns metros, cinco esqueletos armados com lanças, formaram uma linha e estavam correndo em minha direção. Não hesitei e corri em direção a eles. Estava com tanta raiva que não consegui ouvir o som do carro que havia nos salvado há pouco.
Ethan novamente apareceu para nos ajudar, atropelando os cinco esqueletos, todos de uma vez, mas assim que pode, parou o carro e desceu.
_Olá! – Ele deu a volta no carro – Acabei quebrando o braço então tive que me afastar um pouco da luta – e apontou para o braço que estava em uma posição estranha - não dava pra lutar assim.
_ Eu pensei... Ah deixa quieto! – eu disse abaixando a cabeça – belo Strike.
_ Obrigado.
_Thiago – uma voz atrás de nós me chamou – parece que a luta acabou – era Fingor que vinha em nossa direção – Algum problema aqui?
_ Só meu braço que quebrou – disse Ethan mostrando o braço.
_ Isso e fácil de se ajeitar. – ele pegou uma bolsa que trazia, pegou um cantil, uma pomada e um pedaço de gaze - tome um pouco – e entregou o cantil – Peter me ajude aqui.
Enquanto eles enfaixavam o braço de Ethan, entre um ou dois palavrões que ele soltava, decidi dar uma olhada em volta para ver como o acampamento estava. Assim que olhei em volta, vi uma pessoa parada na sombra de algumas árvores. Ele olhava para nós e parecia furioso.
Quando pensei em alertar Fingor, o vulto se virou e desapareceu no escuro.




terça-feira, 10 de abril de 2012







Capítulo XI: Novos inimigos (Tiago)





     Dormir foi fácil, difícil foi levantar. A cabana-apartamento era melhor que muitos hotéis. Tinha de tudo lá dentro: televisão, geladeira, fogão, camas e até um vídeo game.
     _ Olhem só – Peter estava apontando para as sacolas que estavam num canto da parede – eles conseguiram mesmo.
      _ Melhor assim, quero sair logo daqui – disse Ethan.
    _ Relaxa cara. – respondi – temos suprimentos para a viagem. Só que o que me preocupa e que estamos demorando demais para chegar a Berlin.
    _ Seremos mais rápidos agora, não se preocupe – enquanto falava Peter vasculhava as mochilas – olhe só isso – ele tirou um embrulho de dentro da sacola, feito de folhas – isso e o pão de viajem élfico! Vocês sabem como isso ajuda numa viagem!
    _ Mas só tem isso ai? – perguntei.
    _ Não. – disse Peter – tem mais alguns deles, junto com uns cantis - ele pegou um deles e tomou um pouco – isso é remédio... Algumas moedas de todos os tipos. Água, algumas raízes, e... Marshmallows?
     _ E o que? – eu perguntei - marshmallows? Tá de brincadeira né?
     _ Não ta aqui, olha só. Junto com alguns salgadinhos.
     _ Legal – disse Peter – mas vamos logo, os elfos devem estar nos esperando.
  Descer das arvores foi moleza. Os elfos, que já estavam se preparando para viajar, estavam desmontando as partes desmontáveis das cabanas-apartamento, que diminuíam ao tamanho de um saco de dormir.
     _ Vocês vão viajar também? – perguntei ao líder.
    _ Sim, recebi uma mensagem dizendo que precisam de nós mais para o sul. Vamos seguir com vocês, se não for muito incômodo.
    _ Não será nenhum incômodo senhor...
    _ Ah, onde estou com a cabeça – disse o líder dando um tapinha de leve na testa – meu nome é Fingor.
     _ Assim fica mais fácil, Fingor. Já estamos prontos – disse Peter – podemos ir.
     _ Certo pessoal – disse Fingor – vamos.
   Enquanto andávamos, me lembrei do pessoal do acampamento. Será que estavam bem, se já haviam chegado onde queriam?
    _ Como será que o restante do pessoal ta indo? – perguntei a Ethan
    _ Devem estar indo para o sul agora, pelas passagens dos anões. – ele respondeu sem tirar os olhos do mapa.
    Fomos andando para o leste. Após três ou 4 horas de caminhada com conversas animadas entre Peter e alguns elfos, resolvemos dar uma parada.
     _ A próxima cidade tá longe? – perguntei a Ethan que estava um pouco à frente de nós.
     _ Não muito. Ela deve estar a algumas horas ainda. – ele respondeu – se est...
     Os elfos puxaram os arcos tão rápidos que nem percebi o que fizeram.Eles estavam apontando na direção em que, segundos depois vários javalis passaram correndo por nós, sem nem dar conta de nossa existência.


   _ Eles não são agressivos se veem uma pessoa? – perguntou Peter 
   _ São muito agressivos se veem qualquer coisa. – disse Ethan – alguma coisa os espantou.
Ao longe, deu pra ouvir um uivo.
    _ Fenris, - disse Fingor - eles estão bem próximos.
   _ Não são só eles senhor – disse um elfo atrás de nós – tem mais alguns vindo daquela direção – e apontou para o leste.
    _ E se nos formos dar uma investigada? – falou Peter puxando suas pistolas da manga. – podemos descobrir alguma coisa interessante. Ethan, o que o mapa mostra.
   _ Aqui tá mostrando um amontoado de seres. Não sei se são monstros ou se são humanos.
    _ Vamos descobrir – disse eu preparando minhas armas.
    Andamos em direção aos uivos, que se multiplicavam cada vez mais.
    _ Vamos nos aproximar devagar, se não vamos ser atacados, ok? – perguntei
    _ Tá certo – disse Peter 
    _ Pode deixar – respondeu Ethan
    Os elfos só concordaram sem falar nada.
    Nos aproximamos devagar do lugar, e conforme íamos chegando perto, ouvíamos o som de monstros rosnando, homens falando em inglês, outros russo, e outros em dinamarquês. Estávamos no alto de um paredão. Lá em baixo, um acampamento militar, de monstros e humanos estava em pleno funcionamento.


    _ Os humanos fizeram aliança com os monstros! – disse Peter – Como isso é possível? Quem são esses caras?
    _ São são de nenhum exército, pelo que da pra ver. – respondeu Ethan.
    _ São mercenários – respondi enquanto observava a movimentação de vários fenris, e de vários outros monstros.
    _ Aqui tem um pouco de tudo – disse Peter – vejam, fenris, fúrias gregas, minotauros, centauros, goblins, golens, campistas gregos, mais gigantes, e olhe ali - ele estava apontando para um grupo de pessoas, que me eram conhecidas – tem alguns campistas nórdicos ali, junto com algumas pessoas mortais.
    Ele estava certo, no acampamento, além de ter vários tipos diferentes de monstros, de quase todo tipo de mitologia, haviam guerreiros com armaduras gregas, armaduras nórdicas, e humanos que andavam de armas para lá e pra cá.
    _ Isso não é o acampamento central deles, é só um posto avançado. – disse Fingor
    _ Aqui tem monstros demais para tentarmos alguma coisa. – eu disse
    _ O que vamos fazer? – Peter perguntou preocupado
   _ Temos que libertá-los – eu respondi – mas será suicídio se os atacarmos diretamente. Teremos que pedir ajuda.
    _ Podem deixar isso comigo – disse Fingor puxando do bolso um iphone – eu vou chamar uns amigos. 
    _ Uau! - disse Ethan.
    Enquanto ele falava no celular na língua dos elfos, eu e os outros nos preparávamos.
   _ Certo pessoal escutem – disse Fingor se aproximando – eu consegui contatar outro grupo de elfos para nos ajudar. Estarão aqui em meia hora. Discutimos algumas técnicas de batalha,eles iram atacar pelo outro lado. Agora nós vamos fazer o seguinte...