Φ Capítulo VII: Pego um pequeno suvenier em Cairo - Gabriel
Φ
E
lá estávamos nós mesmo no Egito. Impressionante. A não ser pelo
fato de que estávamos no lugar errado, em contagem regressiva para
chegarmos à Roma e impedir que um semi-deus louco invocasse um
exército de monstros invencíveis.
— Ele
está aqui. Disse Arthur.
— Ele quem? — perguntou Laio.
— O semi-deus filho de Hades que quer destruir o mundo. —
respondeu Arthur — ah é, você não sabe disso. Vou te contar:
tem um cara que está...
— Invocando monstros lendários para destruir o Olimpo. Já sei.
Hugh me explicou a missão. Mas, como você sabe que ele está aqui?
— Simples. Olhe bem Aquela tempestade ao sul.
— Ah sim — disse eu — eu vejo uma forma estranha se
levantando, como se a tempestade o encobrisse. Temos de ir até lá.
— Mas, onde é exatamente lá? — perguntou Laio.
— Nas pirâmides. — disse Arthur. Vocês não sabiam que elas
foram criadas para aprisionar um titã antigo?
— Sabia que aquelas pirâmides não haviam sido construídas por
humanos. — murmurou Laio.
Andamos
até a cidade. A cidade não estava do jeito que esperava que
estivesse. Havia pouca gente na rua, muitos, mas muitos mesmo
caminhões de bombeiro e de polícia andando pelas ruas. Estava um
caos completo. Muitos repórteres faziam suas reportagens mostrando
toda a destruição. O que causara aquilo?
Conseguimos
achar um táxi. Devido às nossa facilidades divinas, já tínhamos
dinheiro de lá nos bolsos. Fomos
até as pirâmides. Por incrível que pareça, a situação lá
estava pior. Uma das delas estava totalmente destruída. Dos
cinquenta metros de altura, agora tinha uns quatro de pé. Entramos.
A
sala em que entramos, era bem grande. Estava com alguns tijolos de
uma tonelada no chão, mas dava para vê-la quase que completa. Era
coberta em algumas partes por um tapete vermelho com detalhes
dourados, esses tapetes formavam alguns caminhos que dava para as
portas destruídas. Havia também vários sarcófagos, todos abertos
e vazios. Eles eram todos iguais: de ouro com um desenho de um homem
segurando uma espécie de bengala, só que menor, e um pequeno
bastão. Esses objetos estavam cruzados em seu peito, segurados por
suas mãos. Lá dentro, havia também alguns escudos e espadas
pendurados nas paredes. Havia também uma pequena esfinge com os
olhos vermelhos. Parecia que olhava diretamente para nós. Atrás
dela, havia uma grande porta com muitas trancas e cadeados impedindo
a passagem de qualquer um.
Algo
me fez pular para trás e sacar as armas: a esfinge piscou. Eu
achava que estava ficando louco, mas logo vi que não. Laio e Arthur
também haviam sacado suas armas.
A
esfinge se levantou e garras de bronze muito afiadas saíram de
dentro de seus dedos. Dentes igualmente afiados apareceram em sua
boca quando ela deu uma espécie de sorriso.
— Uma esfinge sempre guarda algo valioso — disse Laio. —
talvez aquela porta...
— Sim — disse eu — o único jeito de descobrir é...
— Matando-a — completou Arthur — e é o que vamos fazer.
Avançamos
alguns passos, liberando a porta. A esfinge fez alguns movimentos,
distraindo-nos, e , em pouco tempo, quando percebemos, o lugar estava
cheio de monstros. Eles vinham para cima de nós.
Laio
fez de sua lança uma espada e um escudo. Arthur empunhou suas adagas
e eu, empunhei minhas tradicionais armas : minha espada e meu escudo.
Laio
e Arthur viraram para trás para enfrentar o pequeno exército que
adentrava a sala. Eu era o encarregado de matar a esfinge.
Pulei
para cima dela. Ele se esquivou e pude ver asas de pedra em suas
costas. Ela grunhiu e atacou com uma patada. Defendi com meu escudo,
mas não consegui contra-atacar devido à força de seu golpe. Caí
com um joelho no chão enquanto ela forçava com sua pata em meu
escudo. As assas bateram, criando um forte vento que me arremessou
contra a parede.
Bati
na parede de costas e caí no chão. Quando estava levantando, vi que
o exército aumentara e que Laio e Arthur estavam perdendo o
controle. Investi
mais uma vez mas foi inútil. A esfinge fechou suas asas na sua
frente, defendendo meu golpe. Ela deu um pequeno voo e caiu em cima
de mim. Usou suas patas para imobilizar meus braços. Tentei
sair mas não conseguia, quando virei minha cabeça, a única coisa
que eu conseguia mexer, para pedir ajuda, vi que Laio estava no chão
e que Arthur já estava praticamente imobilizado.
Quando
pensei que havíamos perdido, que iríamos ser mortos, o chão rugiu
e, abriu uma espécie de buraco, de onde saíram muitos
adolescentes, todos prontos para a luta. Uma
visão que me deixou feliz e aliviado. Mas, o que me deixou mais
feliz foi quando a última pessoa saiu e eu logo reconheci: Rachel.
— Rachel ! — gritei.
Ela
olhou para mim no mesmo instante e a esfinge saltou de cima de mim
devido à tamanha surpresa que esse ataque causara. Aproveitei o
momento para atacar. Com a espada, ataquei. Mais uma vez ela fechou
suas asas para se defender, mas agora eu estava bem de novo, com
todas as minhas energias recuperadas. Atravessei sua asa e ela se
esfarelou.
Rachel
veio para me ajudar. Percebi que ela tinha uma arma nova: Uma foice
dupla. Essa foice era curta. Apenas um pequeno cabo juntava as
lâminas.
A
esfinge levantou uma parede de areia e dela, saíram vários espinhos
de areia diretamente para nós. Conseguimos nos defender. Eu com meu
velho escudo e Rachel com seu novo. Investimos
juntos. A esfinge se defendeu e recuou. Rachel fez um movimento, e de
dentro do pequeno cabo onde ela segurava, começaram a sair
correntes, pendurando as lâminas nelas. Rachel
girou aquilo e arremessou. Um grande círculo prata foi rodando para
a direção da esfinge e enrolou-se em suas pernas, derrubando-a e
deixando-a indefesa.
O
exército inimigo estava com pouco mais de dez integrantes e estavam
cercados. A vitória era nossa. Fui
até a esfinge. Ela se debatia para tentar se livrar das correntes,
mas não iria conseguir.
Peguei
a espada e cortei seu pescoço. Ela foi se dissolvendo em areia e
sumindo. A areia em que ela se transformou se mexeu de novo e criou
um artefato no chão: uma coisa de madeira igual à das tatuagens dos
monstros com os quais eu lutara. Peguei e pus na mochila.
Fui
em direção à porta e destranquei todas as trancas e cadeados e a
abri. Enquanto a porta se abria uma luz dourada começou a sair de lá
de dentro, mas, quando ela se abriu totalmente, a luz cessou e
mostrou uma sala escura e sem nada dentro.
Assim
que a porta se abriu totalmente, o lugar começou a tremer, as
paredes que restavam começaram a cair em cima de nós. Os escudos
nas paredes giraram e mostraram arcos carregados “até os dentes”
com flechas. Eles se viraram em nossa direção e começaram a
atirar. Corremos
em direção à porta. Ela começou a se fechar, mas todos
conseguiram sair de lá de dentro. Alguns estavam feridos.
Assim
que a adrenalina baixou, lembrei de Rachel e fui até ela. Ela estava
sentada em uma pedra afastada dos outros. Quando
ela me viu ela se levantou e me deu um beijo. Assim
que ela parou, ela me deu um sorriso e me abraçou.
— Você não sabe a falta que fez — disse a ela. — quase
morremos. E, por falar em morte, você não estava morta?
— Não exatamente — disse Rachel — Nós estávamos meio
mortos meio vivos.
— Como assim?
— Nós estávamos mortos de corpo, sem batimento cardíaco, nenhum
orgão funcionando, mas estávamos vivos na essência, algo que fica
dentro da alma e, se vocês fizessem a cerimônia nós serviríamos
de sacrifício vivo e aí sim, morreríamos de verdade. Nós fomos
levados ao mundo inferior antes que vocês fizessem a cerimônia,
graças a Perséfone não estamos mortos, foi ela quem convenceu
Hades a nos tirar de lá e nos salvar.
— Me lembre de fazer uma oferenda a ela.
— Gabriel, quando eu me vi no mundo inferior, achando que estava
morta, senti tanto a sua falta, não queria te perder, por favor, me
jure que você não vai me deixar, a não ser que você morra.
— É o que eu mais quero, ficar ao seu lado para sempre.
Ela
me abraçou e deu um beijo de novo.
— Obrigada, Gabriel.
— Agora, é melhor você ir ver Arthur, ele também sentiu sua
falta.
— Ah sim, claro. Vamos lá?
Nos
levantamos e voltamos para a frente da pirâmide. Arthur estava no
meio de todos. Assim que ele viu Rachel ele a abraçou bem forte.
— Nunca mais morra assim, viu? — disse Arthur bastante
emocionado.
— Pode deixar — disse ela rindo.
Eu
saí de perto dos dois e fui até Laio. Ele estava sozinho. Parecia
conversar com alguém, vi um pedaço de uma mensagem de Íris, mas
não deu pra ver com quem conversava. Assim que me viu ele passou a
mão na imagem. Ela tremulou e desapareceu.
— Hã, com quem estava falando? — perguntei eu.
— Estava apenas dando relatórios — disse ele parecendo
desconfortável. — Mas, então, que dia partimos?
— Amanhã de manhã. Você está pronto?
— Eu nasci pronto — disse ele com um sorriso confiante.
Saímos
e voltamos à cidade. Pegamos um táxi e fomos à Cairo, que já
estava bem menos caótica, embora ainda estivesse quase que
totalmente destruída e tivesse alguns focos de incêndio, mas já
sendo controlados pelos bombeiros.
— O que foi que passou aqui? — disse Rachel boquiaberta. — um
furacão? Um terremoto?
— Não — disse Arthur.
— Um titã — completei. — Nosso tempo está acabando. Temos
que correr.
Nós
estávamos andando por uma das ruas do Cairo em um táxi, quando o
inesperado aconteceu. O chão explodiu, arremessando o táxi, e o
fazendo capotar. Eu e meus amigos saímos rapidamente de dentro dele.
Armas em punho. Quando a fumaça se dissipou e eu vi o que era, já
era tarde. O centauro que eu vira em meu sonho estava bem ali, Nesso
era seu nome. Ele estava com quatro flechas prontinhas para serem
lançadas, todas de uma vez.
Ele
riu e soltou as flechas, cada uma veio na direção de um de nós.
Antes um pouco de chegar na gente, elas se transformaram em cordas
com pesos em ambas as pontas. Aquilo se enrolou em nós,
prendendo-nos. Ele guardou o arco, nós estávamos caídos de costa
devido à força que os pesos fizeram para trás no momento do
impacto.
Agora,
eu tinha certeza que íamos morrer. Tentei olhar para Rachel, mas ela
estava atrás de mim, e eu estava bem imobilizado, nem Arthur nem
Laio esboçavam reação.
Nesso sacou uma adaga, e veio para cima de nós. Um pouco antes dele
chegar, uma forma, algo que eu podia ver apenas com o canto dos
olhos, chegou. De repente, minha orelha esquerda esquentou, e eu vi o
centauro coberto por uma labareda de fogo. Seria um dragão a forma
no canto do meu olho?
Senti
alguns passos perto de mim. As cordas foram cortadas e quando eu
olhei era Thiago, o mesmo garoto que eu vira em meu sonho.
— Vo... Você? — gaguejei eu. — Mas, como? Quando?
Você me conhece?
— De alguns sonhos — disse ele. — Mas, você parece que me
reconheceu também. De onde?
— Sonhos também. Por que será que um sonhou com o outro?
Antes
de um de nós tentar responder, Rachel, Arthur, Laio, Ethan, e Peter
chegaram.
Thiago
usava um casaco de couro aberto, por baixo, uma camiseta com algo
escrito que eu não entendi. Usava calça jeans azul e um coturno.
Peter usava apenas apenas um moletom preto um pouco mais grosso,
calça jeans preta e tênis Adidas. Ethan, estava vestido com um
casaco de lã vermelho, que parecia que faria você suar na Antártida
se você estivesse vestido com ele. Mas ele não parecia sentir
calor. Usava calça estilo exército preta, e um tênis rebook.
— Bom — disse eu. — Vamos às apresentações. Eu sou
Gabriel, esse aqui é meu amigo Arthur, e minha... bem...minha...
— Namorada — completou Rachel. — Embora não tenha havido um
pedido oficial, mas eu acho que posso falar isso. Ah, meu nome é
Rachel. Prazer.
— Prazer — disse Thiago. — Meu nome é Thiago, esses são
Ethan e Peter. Vocês são semideuses certo?
— Sim —disse eu. — Eu sou filho de Poseidon, o deus do
mar, Rachel, é filha de Hefesto, deus das forjas, e Arthur é filho
de Atena, deusa da inteligência. E vocês?
— Bem — disse Thiago. — eu sou filho de Odin, o deus da
sabedoria, e da morte. Ethan é filho de Loki, deus do fogo, o deus
nórdico que é mal. Mas os filhos não são necessariamente igual
aos pais. Ethan é uma das pessoas mais boas que eu já conheci.
Peter é filho de Tyr, deus da guerra. Ah, e esse é Nidhogg —
disse ele apontando para seu dragão.
— Existem deuses nórdicos? — Perguntou Rachel surpresa.
— Mas é claro — disse Peter. — Muitas das mitologias são
reais. Algumas poucas são falsas ou cópias de outras.
— Vocês estão aqui por que? — perguntou Arthur.
— Estamos atrás de um cara, um filho de um deus grego, Hades. —
explicou Ethan.
— Esse cara está arranjando um bocado de problemas — disse eu.
— Nós também estamos atrás dele. Mas ele não está aqui. Está
em Roma, e é para lá que estamos indo assim que amanhecer.
— Bom, então está resolvido — disse Thiago. — Vamos com
vocês.
Nesse
momento, quatro pégasus apareceram voando, e pousaram perto de nós.
_ Poseidon
disse que vocês fizeram o que tinha que ser feito aqui —
disse o maior deles. — agora estamos autorizados a os levar
até Roma. Mas já estamos cansados de vir do estábulo até aqui.
Amanhã de manhã vamos.
Agora
estávamos em sete. A profecia dizia que cinco semideuses iriam, e
haveria dois traidores. Eles certamente estavam entre nós. Mas, quem
seriam? Agora eu deveria dormir com um olho aberto, pois poderia ser
qualquer um. Não podia confiar em mais ninguém.
Andamos
até um hotel e pagamos por uma noite. O hotel era mais caro do que
aparentava. Não que eu entendesse dos valores da moeda do Egito, mas
o tanto de notas que eu tive que dar ao recepcionista me pareceu
exagerado.
O
recepcionista estava usando uma calça branca, um sapato social
também branco. Usava um blazer branco por cima de um colete e uma
camisa, ambos brancos, e para terminar, uma gravata branca. Ele
parecia um médico que errara de local de serviço: um hospital por
um hotel.
O
homem era jovem, uns 30 anos, tinha um sorriso estampado na cara que
faziam aparecer duas covinhas em suas bochechas lisas. Seus olhos
eram pretos( pelo menos algo nele não era branco), sua barba
perfeitamente feita. Seu cabelo era castanho-escuro penteado para o
lado com o auxílio de gel.
O
recepcionista nos deu um cartão verde e uma chave.
Saímos
e fomos em direção a um corredor. O mesmo recepcionista já nos
esperava onde o corredor se dividia em dois.
— Como você chegou aqui tão rápido? — perguntou Arthur.
— Todos fazem a mesma pergunta — murmurou ele — tem uma
passagem lá da portaria para cá.
— E, por que o corredor se divide em dois? Como você fala a nossa
língua? — perguntei eu me atrapalhando um pouco com as palavras.
— Calma garoto. O corredor se divide pois o hotel tem duas áreas:
a área econômica e a área vip. A área econômica para a esquerda
e a área vip para a direita. E eu sei falar o português devido ao
treinamento que recebemos. Sei falar português, egípcio, francês,
russo, alemão e inglês.
Eu
estava indo para o corredor da a esquerda quando o recepcionista
entrou em minha frente e apontou para o outro lado.
— Ei garoto, vocês não são aqui. Me sigam por favor.
Ele
pegou nossas mochilas e nos levou através de um outro corredor,
dessa vez bem mais bonito e limpo.
Desse
corredor se tinha a vista de uma área de lazer, com piscinas,
academia e salão de jogos. Ele
nos deixou em uma porta dupla de carvalho pintada de branco com as
maçanetas douradas.
— É aqui — ele disse — esse é o quarto de vocês.
Ele
levou Thiago, Ethan e Peter para outro quarto mais à frente.
Entramos.
O quarto era todo branco com dourado também. Tinha duas camas de
casal com um edredom roxo escuro cada. O quaro tinha um degrau que
separava a parte onde íamos dormir da parte onde tinha o banheiro e
a sala. A sala tinha uma grande tv de led
40 polegadas. Tinha um sofá marrom-escuro em forma de L. Tinha uma
mesinha de vidor entre a televisão e o sofá. O chão era todo
coberto por um carpete branco, a não ser pelo degrau, que era de
madeira. Haviam várias estantes de ferro pelo quarto. Havia também
um grande guarda-roupa de cedro também branco. Eu me sentia um ponto
de sujeira no meio daquele branco todo.
Joguei
minha mochila em cima da cama e fui tomar um banho. No banheiro,
tinha uma grande banheira de hidromassagem, um box de vidro, uma pia
de mármore, uma torneira que abria por meio de um sensor.
Acho
que fiquei uma hora tomando banho pois quando saí já era noite e
Rachel e Arthur quase me mataram.
Liguei
a televisão. Enquanto passava de canal, passei por um noticiário
que mostrava grandes destruições pelo mundo, os quais eles falavam
que eram terremotos, furacões, mas eu sabia que eram monstros
invocados pelo semi-deus.
Uma
imagem me chocou. Era uma cobertura ao vivo do mar morto. Grandes
ondas se levantavam e destruíam algumas poucas embarcações que
navegavam por ali. Mas, não foi isso que me assustou, foi o fato de
que um cruzeiro passava por ali, já tentando dar meia-volta, foi
enrolado por um tentáculo imenso e ,literalmente, quebrado ao meio.
Vi muitas pessoas no mar com seus coletes salva-vida amarelo
fluorescente. O helicóptero quase fora atingido pelo tentáculo,
mas, ele já estava de saída e conseguiu escapar.
O
mundo estava em caos. Eu precisava fazer alguma coisa, e logo. Rachel
e Arthur já estavam de espectadores. Fui desligar a televisão mas
vi que o controle estava quebrado em minha mão cerrada.
Fomos
dormir, pois no outro dia teríamos um bocado de aventuras, um
exército de monstros e um semi-deus muito poderoso para derrotar.
Quase não consegui dormir de ansiedade, mas depois de um bom tempo,
consegui.
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