terça-feira, 6 de março de 2012







Φ   Capítulo  VII: Pego um pequeno suvenier  em Cairo - Gabriel   Φ






      E lá estávamos nós mesmo no Egito. Impressionante. A não ser pelo fato de que estávamos no lugar errado, em contagem regressiva para chegarmos à Roma e impedir que um semi-deus louco invocasse um exército de monstros invencíveis.
       — Ele está aqui. Disse Arthur.
       — Ele quem? — perguntou Laio.
      — O semi-deus filho de Hades que quer destruir o mundo. — respondeu Arthur — ah é, você não sabe disso. Vou te contar: tem um cara que está...
     — Invocando monstros lendários para destruir o Olimpo. Já sei. Hugh me explicou a missão. Mas, como você sabe que ele está aqui?
       — Simples. Olhe bem Aquela tempestade ao sul.
    — Ah sim — disse eu — eu vejo uma forma estranha se levantando, como se a tempestade o encobrisse. Temos de ir até lá.
      — Mas, onde é exatamente lá? — perguntou Laio.
   — Nas pirâmides. — disse Arthur. Vocês não sabiam que elas foram criadas para aprisionar um titã antigo?
     — Sabia que aquelas pirâmides não haviam sido construídas por humanos. — murmurou Laio.
     Andamos até a cidade. A cidade não estava do jeito que esperava que estivesse. Havia pouca gente na rua, muitos, mas muitos mesmo caminhões de bombeiro e de polícia andando pelas ruas. Estava um caos completo. Muitos repórteres faziam suas reportagens mostrando toda a destruição. O que causara aquilo?
     Conseguimos achar um táxi. Devido às nossa facilidades divinas, já tínhamos dinheiro de lá nos bolsos. Fomos até as pirâmides. Por incrível que pareça, a situação lá estava pior. Uma das delas estava totalmente destruída. Dos cinquenta metros de altura, agora tinha uns quatro de pé. Entramos.
    A sala em que entramos, era bem grande. Estava com alguns tijolos de uma tonelada no chão, mas dava para vê-la quase que completa. Era coberta em algumas partes por um tapete vermelho com detalhes dourados, esses tapetes formavam alguns caminhos que dava para as portas destruídas. Havia também vários sarcófagos, todos abertos e vazios. Eles eram todos iguais: de ouro com um desenho de um homem segurando uma espécie de bengala, só que menor, e um pequeno bastão. Esses objetos estavam cruzados em seu peito, segurados por suas mãos. Lá dentro, havia também alguns escudos e espadas pendurados nas paredes. Havia também uma pequena esfinge com os olhos vermelhos. Parecia que olhava diretamente para nós. Atrás dela, havia uma grande porta com muitas trancas e cadeados impedindo a passagem de qualquer um.
      Algo me fez pular para trás e sacar as armas: a esfinge piscou. Eu achava que estava ficando louco, mas logo vi que não. Laio e Arthur também haviam sacado suas armas.
    A esfinge se levantou e garras de bronze muito afiadas saíram de dentro de seus dedos. Dentes igualmente afiados apareceram em sua boca quando ela deu uma espécie de sorriso.
      — Uma esfinge sempre guarda algo valioso — disse Laio. — talvez aquela porta...
      — Sim — disse eu — o único jeito de descobrir é...
      — Matando-a — completou Arthur — e é o que vamos fazer.
   Avançamos alguns passos, liberando a porta. A esfinge fez alguns movimentos, distraindo-nos, e , em pouco tempo, quando percebemos, o lugar estava cheio de monstros.     Eles vinham para cima de nós.
    Laio fez de sua lança uma espada e um escudo. Arthur empunhou suas adagas e eu, empunhei minhas tradicionais armas : minha espada e meu escudo.
    Laio e Arthur viraram para trás para enfrentar o pequeno exército que adentrava a sala. Eu era o encarregado de matar a esfinge.



    Pulei para cima dela. Ele se esquivou e pude ver asas de pedra em suas costas. Ela grunhiu e atacou com uma patada. Defendi com meu escudo, mas não consegui contra-atacar devido à força de seu golpe. Caí com um joelho no chão enquanto ela forçava com sua pata em meu escudo. As assas bateram, criando um forte vento que me arremessou contra a parede.
     Bati na parede de costas e caí no chão. Quando estava levantando, vi que o exército aumentara e que Laio e Arthur estavam perdendo o controle. Investi mais uma vez mas foi inútil. A esfinge fechou suas asas na sua frente, defendendo meu golpe. Ela deu um pequeno voo e caiu em cima de mim. Usou suas patas para imobilizar meus braços. Tentei sair mas não conseguia, quando virei minha cabeça, a única coisa que eu conseguia mexer, para pedir ajuda, vi que Laio estava no chão e que Arthur já estava praticamente imobilizado.
      Quando pensei que havíamos perdido, que iríamos ser mortos, o chão rugiu e, abriu uma espécie de buraco, de onde saíram muitos adolescentes, todos prontos para a luta. Uma visão que me deixou feliz e aliviado. Mas, o que me deixou mais feliz foi quando a última pessoa saiu e eu logo reconheci: Rachel.

  
   Lá estava ela, exuberante, sem nenhum ferimento, totalmente curada e principalmente, bem viva.
     — Rachel ! — gritei.
    Ela olhou para mim no mesmo instante e a esfinge saltou de cima de mim devido à tamanha surpresa que esse ataque causara. Aproveitei o momento para atacar. Com a espada, ataquei. Mais uma vez ela fechou suas asas para se defender, mas agora eu estava bem de novo, com todas as minhas energias recuperadas. Atravessei sua asa e ela se esfarelou.
     Rachel veio para me ajudar. Percebi que ela tinha uma arma nova: Uma foice dupla. Essa foice era curta. Apenas um pequeno cabo juntava as lâminas.
     A esfinge levantou uma parede de areia e dela, saíram vários espinhos de areia diretamente para nós. Conseguimos nos defender. Eu com meu velho escudo e Rachel com seu novo. Investimos juntos. A esfinge se defendeu e recuou. Rachel fez um movimento, e de dentro do pequeno cabo onde ela segurava, começaram a sair correntes, pendurando as lâminas nelas. Rachel girou aquilo e arremessou. Um grande círculo prata foi rodando para a direção da esfinge e enrolou-se em suas pernas, derrubando-a e deixando-a indefesa.
     O exército inimigo estava com pouco mais de dez integrantes e estavam cercados. A vitória era nossa. Fui até a esfinge. Ela se debatia para tentar se livrar das correntes, mas não iria conseguir.

     Peguei a espada e cortei seu pescoço. Ela foi se dissolvendo em areia e sumindo. A areia em que ela se transformou se mexeu de novo e criou um artefato no chão: uma coisa de madeira igual à das tatuagens dos monstros com os quais eu lutara. Peguei e pus na mochila.
      Fui em direção à porta e destranquei todas as trancas e cadeados e a abri. Enquanto a porta se abria uma luz dourada começou a sair de lá de dentro, mas, quando ela se abriu totalmente, a luz cessou e mostrou uma sala escura e sem nada dentro.
    Assim que a porta se abriu totalmente, o lugar começou a tremer, as paredes que restavam começaram a cair em cima de nós. Os escudos nas paredes giraram e mostraram arcos carregados “até os dentes” com flechas. Eles se viraram em nossa direção e começaram a atirar. Corremos em direção à porta. Ela começou a se fechar, mas todos conseguiram sair de lá de dentro. Alguns estavam feridos.
     Assim que a adrenalina baixou, lembrei de Rachel e fui até ela. Ela estava sentada em uma pedra afastada dos outros. Quando ela me viu ela se levantou e me deu um beijo. Assim que ela parou, ela me deu um sorriso e me abraçou.



      — Você não sabe a falta que fez — disse a ela. — quase morremos. E, por falar em morte, você não estava morta?
        — Não exatamente — disse Rachel — Nós estávamos meio mortos meio vivos.
        — Como assim?
    — Nós estávamos mortos de corpo, sem batimento cardíaco, nenhum orgão funcionando, mas estávamos vivos na essência, algo que fica dentro da alma e, se vocês fizessem a cerimônia nós serviríamos de sacrifício vivo e aí sim, morreríamos de verdade. Nós fomos levados ao mundo inferior antes que vocês fizessem a cerimônia, graças a Perséfone não estamos mortos, foi ela quem convenceu Hades a nos tirar de lá e nos salvar.
     — Me lembre de fazer uma oferenda a ela.
     — Gabriel, quando eu me vi no mundo inferior, achando que estava morta, senti tanto a sua falta, não queria te perder, por favor, me jure que você não vai me deixar, a não ser que você morra.
     — É o que eu mais quero, ficar ao seu lado para sempre.
     Ela me abraçou e deu um beijo de novo.
     — Obrigada, Gabriel.
     — Agora, é melhor você ir ver Arthur, ele também sentiu sua falta.
     — Ah sim, claro. Vamos lá?
     Nos levantamos e voltamos para a frente da pirâmide. Arthur estava no meio de todos.  Assim que ele viu Rachel ele a abraçou bem forte.
      — Nunca mais morra assim, viu? — disse Arthur bastante emocionado.
      — Pode deixar — disse ela rindo.
    Eu saí de perto dos dois e fui até Laio. Ele estava sozinho. Parecia conversar com alguém, vi um pedaço de uma mensagem de Íris, mas não deu pra ver com quem conversava. Assim que me viu ele passou a mão na imagem. Ela tremulou e desapareceu.
       — Hã, com quem estava falando? — perguntei eu.
    — Estava apenas dando relatórios — disse ele parecendo desconfortável. — Mas, então, que dia partimos?
      — Amanhã de manhã. Você está pronto?
      — Eu nasci pronto — disse ele com um sorriso confiante.
     Saímos e voltamos à cidade. Pegamos um táxi e fomos à Cairo, que já estava bem menos caótica, embora ainda estivesse quase que totalmente destruída e tivesse alguns focos de incêndio, mas já sendo controlados pelos bombeiros.
    — O que foi que passou aqui? — disse Rachel boquiaberta. — um furacão? Um terremoto?
       — Não — disse Arthur.
       — Um titã — completei. — Nosso tempo está acabando. Temos que correr.
     Nós estávamos andando por uma das ruas do Cairo em um táxi, quando o inesperado aconteceu. O chão explodiu, arremessando o táxi, e o fazendo capotar. Eu e meus amigos saímos rapidamente de dentro dele. Armas em punho. Quando a fumaça se dissipou e eu vi o que era, já era tarde. O centauro que eu vira em meu sonho estava bem ali, Nesso era seu nome. Ele estava com quatro flechas prontinhas para serem lançadas, todas de uma vez.



      Ele riu e soltou as flechas, cada uma veio na direção de um de nós. Antes um pouco de chegar na gente, elas se transformaram em cordas com pesos em ambas as pontas. Aquilo se enrolou em nós, prendendo-nos. Ele guardou o arco, nós estávamos caídos de costa devido à força que os pesos fizeram para trás no momento do impacto.
     Agora, eu tinha certeza que íamos morrer. Tentei olhar para Rachel, mas ela estava atrás de mim, e eu estava bem imobilizado, nem Arthur nem Laio esboçavam reação.
    Nesso sacou uma adaga, e veio para cima de nós. Um pouco antes dele chegar, uma forma, algo que eu podia ver apenas com o canto dos olhos, chegou. De repente, minha orelha esquerda esquentou, e eu vi o centauro coberto por uma labareda de fogo. Seria um dragão a forma no canto do meu olho?
     Senti alguns passos perto de mim. As cordas foram cortadas e quando eu olhei era Thiago, o mesmo garoto que eu vira em meu sonho.
      — Vo... Você? — gaguejei eu. — Mas, como? Quando? Você me conhece?
     — De alguns sonhos — disse ele. — Mas, você parece que me reconheceu também. De onde?
     — Sonhos também. Por que será que um sonhou com o outro?
     Antes de um de nós tentar responder, Rachel, Arthur, Laio, Ethan, e Peter chegaram.
    Thiago usava um casaco de couro aberto, por baixo, uma camiseta com algo escrito que eu não entendi. Usava calça jeans azul e um coturno. Peter usava apenas apenas um moletom preto um pouco mais grosso, calça jeans preta e tênis Adidas. Ethan, estava vestido com um casaco de lã vermelho, que parecia que faria você suar na Antártida se você estivesse vestido com ele. Mas ele não parecia sentir calor. Usava calça estilo exército preta, e um tênis rebook.
      — Bom — disse eu. — Vamos às apresentações. Eu sou Gabriel, esse aqui é meu amigo Arthur, e minha... bem...minha...
     — Namorada — completou Rachel. — Embora não tenha havido um pedido oficial, mas eu acho que posso falar isso. Ah, meu nome é Rachel. Prazer.
    — Prazer — disse Thiago. — Meu nome é Thiago, esses são Ethan e Peter. Vocês são semideuses certo?
    — Sim —disse eu. — Eu sou filho de Poseidon, o deus do mar, Rachel, é filha de Hefesto, deus das forjas, e Arthur é filho de Atena, deusa da inteligência. E vocês?



     — Bem — disse Thiago. — eu sou filho de Odin, o deus da sabedoria, e da morte. Ethan é filho de Loki, deus do fogo, o deus nórdico que é mal. Mas os filhos não são necessariamente igual aos pais. Ethan é uma das pessoas mais boas que eu já conheci. Peter é filho de Tyr, deus da guerra. Ah, e esse é Nidhogg — disse ele apontando para seu dragão.
     — Existem deuses nórdicos? — Perguntou Rachel surpresa.
    — Mas é claro — disse Peter. — Muitas das mitologias são reais. Algumas poucas são falsas ou cópias de outras.
     — Vocês estão aqui por que? — perguntou Arthur.
     — Estamos atrás de um cara, um filho de um deus grego, Hades. — explicou Ethan.
   — Esse cara está arranjando um bocado de problemas — disse eu. — Nós também estamos atrás dele. Mas ele não está aqui. Está em Roma, e é para lá que estamos indo assim que amanhecer.
     — Bom, então está resolvido — disse Thiago. — Vamos com vocês.
     Nesse momento, quatro pégasus apareceram voando, e pousaram perto de nós.
     _ Poseidon disse que vocês fizeram o que tinha que ser feito aqui — disse o maior deles. — agora estamos autorizados a os levar até Roma. Mas já estamos cansados de vir do estábulo até aqui. Amanhã de manhã vamos.
     Agora estávamos em sete. A profecia dizia que cinco semideuses iriam, e haveria dois traidores. Eles certamente estavam entre nós. Mas, quem seriam? Agora eu deveria dormir com um olho aberto, pois poderia ser qualquer um. Não podia confiar em mais ninguém.
   Andamos até um hotel e pagamos por uma noite. O hotel era mais caro do que aparentava. Não que eu entendesse dos valores da moeda do Egito, mas o tanto de notas que eu tive que dar ao recepcionista me pareceu exagerado.
    O recepcionista estava usando uma calça branca, um sapato social também branco. Usava um blazer branco por cima de um colete e uma camisa, ambos brancos, e para terminar, uma gravata branca. Ele parecia um médico que errara de local de serviço: um hospital por um hotel.
   O homem era jovem, uns 30 anos, tinha um sorriso estampado na cara que faziam aparecer duas covinhas em suas bochechas lisas. Seus olhos eram pretos( pelo menos algo nele não era branco), sua barba perfeitamente feita. Seu cabelo era castanho-escuro penteado para o lado com o auxílio de gel.
     O recepcionista nos deu um cartão verde e uma chave.
     Saímos e fomos em direção a um corredor. O mesmo recepcionista já nos esperava onde o corredor se dividia em dois.
     — Como você chegou aqui tão rápido? — perguntou Arthur.
    — Todos fazem a mesma pergunta — murmurou ele — tem uma passagem lá da portaria para cá.
    — E, por que o corredor se divide em dois? Como você fala a nossa língua? — perguntei eu me atrapalhando um pouco com as palavras.
    — Calma garoto. O corredor se divide pois o hotel tem duas áreas: a área econômica e a área vip. A área econômica para a esquerda e a área vip para a direita. E eu sei falar o português devido ao treinamento que recebemos. Sei falar português, egípcio, francês, russo, alemão e inglês.
     Eu estava indo para o corredor da a esquerda quando o recepcionista entrou em minha frente e apontou para o outro lado.
     — Ei garoto, vocês não são aqui. Me sigam por favor.
    Ele pegou nossas mochilas e nos levou através de um outro corredor, dessa vez bem mais bonito e limpo.
     Desse corredor se tinha a vista de uma área de lazer, com piscinas, academia e salão de jogos. Ele nos deixou em uma porta dupla de carvalho pintada de branco com as maçanetas douradas.
      — É aqui — ele disse — esse é o quarto de vocês.
     Ele levou Thiago, Ethan e Peter para outro quarto mais à frente.
    Entramos. O quarto era todo branco com dourado também. Tinha duas camas de casal com um edredom roxo escuro cada. O quaro tinha um degrau que separava a parte onde íamos dormir da parte onde tinha o banheiro e a sala. A sala tinha uma grande tv de led 40 polegadas. Tinha um sofá marrom-escuro em forma de L. Tinha uma mesinha de vidor entre a televisão e o sofá. O chão era todo coberto por um carpete branco, a não ser pelo degrau, que era de madeira. Haviam várias estantes de ferro pelo quarto. Havia também um grande guarda-roupa de cedro também branco. Eu me sentia um ponto de sujeira no meio daquele branco todo.
     Joguei minha mochila em cima da cama e fui tomar um banho. No banheiro, tinha uma grande banheira de hidromassagem, um box de vidro, uma pia de mármore, uma torneira que abria por meio de um sensor.
    Acho que fiquei uma hora tomando banho pois quando saí já era noite e Rachel e Arthur quase me mataram.
   Liguei a televisão. Enquanto passava de canal, passei por um noticiário que mostrava grandes destruições pelo mundo, os quais eles falavam que eram terremotos, furacões, mas eu sabia que eram monstros invocados pelo semi-deus.



   Uma imagem me chocou. Era uma cobertura ao vivo do mar morto. Grandes ondas se levantavam e destruíam algumas poucas embarcações que navegavam por ali. Mas, não foi isso que me assustou, foi o fato de que um cruzeiro passava por ali, já tentando dar meia-volta, foi enrolado por um tentáculo imenso e ,literalmente, quebrado ao meio. Vi muitas pessoas no mar com seus coletes salva-vida amarelo fluorescente. O helicóptero quase fora atingido pelo tentáculo, mas, ele já estava de saída e conseguiu escapar.
     O mundo estava em caos. Eu precisava fazer alguma coisa, e logo. Rachel e Arthur já estavam de espectadores. Fui desligar a televisão mas vi que o controle estava quebrado em minha mão cerrada.
    Fomos dormir, pois no outro dia teríamos um bocado de aventuras, um exército de monstros e um semi-deus muito poderoso para derrotar. Quase não consegui dormir de ansiedade, mas depois de um bom tempo, consegui.



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